sábado, 28 de janeiro de 2012

Verdade Primeira

Investigo-me a consciência.

Livra-me do amanhecer, noite das dúvidas.

Reforma-me em sons agudos e timbres harmoniosos.

Ah, dúvida dos homens,

Construam homens sem dúvidas


Questionar-me em minha guerra

É realizar-me de paz e verdade

E encher-me do terror do conhecimento.

Conhecer dá medo,

Mais medo é não conhecer o medo.

Paz ou guerra?

Escolho ambas como minha cama.

Estar em paz por conhecer,

Estar em guerra com o revelado.


E assim me sinto em campo,

Em uma paz em estado permanente

E uma guerra em estado latente.

A guerra dos homens é não conhecer,

A paz do espírito é não conhecer a ignorância,

Apenas a calmaria da verdade.