Amarela
Quase bronze.
De canela
Pensa longe.
Sem segredos,
Despudorada.
Não tem medos,
Vale nada.
Manoela...menina.
Minha bela! Me nina.
Noite é dela,
Rebolado
Piscadela:
Encantado.
Levo vela,
Vou na procissão.
Tirem dela,
O meu coração.
Manoela...menina.
Minha bela, me nina...
Ela é bela,
Enfeitiçado.
Manoela,
Sou casado.
Vou-me embora
Ou enlouquecer.
Mundo afora,
É melhor correr.
Manoela...menina.
Minha bela, me nina...
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Vai e vem
A doce harmonia que desagua no desespero
A agonia dos corpos nus, dilacerados, contorcidos
No doce deslinde da paixão.
O sacrifício das purezas, das inocências
Em prol do unir peças em pura vida
No quadrante deslocado dos olhos embriagados
Pois o corpo mareja nas mãos, nos olhos
Pelos poros guarnecidos de movimento
Pois foi assim que saiste de mim
Como um resto
Como o dejeto do que já fora consumido
Arranquei cada pedaço de pele teu colado em meu âmago
Prostituido pelo teu egoísmo sincero e brilhante
Agitado pelo embalo da tua triste vontade incontornável
Que desmonta um monumento de paciência
Tirar-te de mim deu-me mais prazer do que enxertar-te em
minha vida
O amargo de perder-te é mais doce que ganhar-te
Suei-te de mim,
Como um desintoxicar de alma
Como um purificar dos olhos refreados por dor
Como um expurgo de paixão que não cabia em mim
-Paulinho Tamer
08/11/2012
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