“Acontece porém que não tinham preparo algum para dar nome às emoções, nem mesmo para tentar entendê-las (...).”
Que desejos inauditos repousam nas cores
difusas de uma aurora efêmera?
O que se oculta no roçar sutil do dourado nas nuvens?
Qual o gosto do vermelho solvido nos mares?
Por quem flamula a rosa nas areias?
O que vive no laranja soprado pelo vento?
Neste caos sinestésico
- e nada sutil -
habita um sentimento sem nome,
forjado da mesma matéria que é feita a aurora:
dúvidas, sóis e corpos.
Desejos, ainda que inefáveis, gritam
auroras são eternas.
Defino em amor,tudo que provém da criação de Deus. Puro amor,nas flores,na aurora,nas nuvens...
ResponderExcluirTeu texto tá lindo. De uma riqueza poética invejável! Parabéns!
Estreia no Prosas? Q lindo poema, Hugo!Qnt sensibilidade! Parabéns!
ResponderExcluirHugo, belíssimo!
ResponderExcluirBonitas imagens!
Traga outras!
Parabéns!!!