De súbito de um olhar já de um gesto
Teus pés rubricados de areia e pedra
Me alcançaram e carinhosos de encontros
Em mim fincaram com um buque de sombras.
As ruas e viletas tu abandonaste
E a lua te seguiu com suas nádegas de areias,
Queimando teu corpo com um fogo azul
Cheirando a canela de espelho e prata.
A noite e o cimento tu repartistes
E pousou um luar em meu coração
E janelas e estrelas me descobriram
Eu te encontrei túrgido e ainda morto
Esperando a vida para eu ser metade
Esperando a vida para eu ficar contigo.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLindo lindo....
ResponderExcluirParece um sonho...daqueles mais belos....e mais coloridos....sinestesia estetica!!!
Parabens Ernesto.