sábado, 12 de março de 2011

Inversos poéticos.

                                                                                                                                              Para Paulo Tamer,
                                                                                                                 

Inverso.

De fora...
O cascalho, o casulo, a casca, a capa, a casa, a cara.
Formam.

Mas é a reforma que morfa:
do cascalho, pro verme;
do casulo, pro inseto;
da casca, pro réptil;
da capa, pro herói;
da casa, pra alguém;
da cara, pra ser ninguém;

Estas cascas não são Verso:
- “Poesia é de dentro pra fora, e não o inverso”.

E, pelo Inverso,
sou livre.

Livre pra ser:
-De ninguém, eu mesmo.

(Assim,outra Ilógica).

Um comentário:

  1. Meu amigo, você entendeu perfeitamente a mensagem. Agora sim começo a sentir poesia nas suas palavras.

    Se os escolásticos dizem que devemos viver e escrever pelo verso da vida, então vivamos o verso e escrevamos o inverso.

    A reprovação agora sucumbiu às suas palavras, eu amigo. Parabéns!

    Do seu,
    Paulinho Tamer.

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