quarta-feira, 21 de outubro de 2009

BRINCAR DE SER MAU


É, Deus... acontece

Eu sei... desleal

Não sei se se esquece

Não o livraste do mau

Toquinho de gente corria de volta pra casa

Em seus olhinhos diversão

Descalço ao piçarro sorrindo ao chumaço de sol

Prestes a se embrenhar no chão

Chegava ao fim do Jurúnas jurado a um destino

De esfacelar coração


Em nome do pai, um padrasto

De repente pretende brincar

De apagar de uma tarde as cores

Só de dois, um esconde num pátio

Um inocente brincar de gozar

Rogai por nós, pecadores

Agora é a hora de nova morte

Amém!



por Felipe de Campos Ribeiro em 29/09/2009.


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