De faca, madeira muni
o menino que corre, que corre dali
Ligeiro, esperto já sabe roubar
Lamento, espero que saiba fugir
Que roube sem dó tudo que puder
Pra que amanhã eu possa servir
Não nos engane e traga pra cá
O que for preciso pr'eu poder sentir
Que amor e carinho que tanto dei
Voltará dobrado como eu pedi
Gostei. Não sei se era sua intenção Gilberto, mas tive uma leitura bem real da poesia. De algo do nosso dia-a-dia, que tentamos não ver.
ResponderExcluirParabéns.
A realidade às vezes é tão cruel que sua recriação poética se torna ao mesmo tempo pungente e bela.
ResponderExcluirÉ como vejo, por exemplo, "Sweeney todd, o barbeiro demoníaco da rua Fleet" - musical do Tim Burton. O que há de intensa desgraça também há de lirismo.
Valeu!