Meu grande amigo,
Te vejo envolto nas mais profundas inspirações
Coroado da maior boa vontade
Em alcançar-te em poesia
Em compor-te em versos
Mais do que isso
Vejo-te em pleno esforço
De permitir aos outros que a alcancem também
Ricardo,
És um amigo admirável
Digno destinatário dos mais belos versos de um poeta pouco capaz
Não te acanhes ou baixes tua cabeça
Diante das formas inescrupulosas e medíocres
Que a vida ou a poesia possam querer te impor
Poesia, meu amigo,
É a ciência da liberdade
Aquilo que por observação e experimentação
Pode ser provado que nada precisa de provas
Que nada precisa de observações
Que tudo
Que o tudo
Só precisa de sensorialismo
Sem forma
Sem quê
Nem porquê
Traço minhas letras em teu destino
Para que alcancem o teu íntimo
E revelem-te o que quero te dizer
Não existe melhor nem pior poeta
Existem apenas homens encarcerados no medo
E outros livres
Mas livres para dar à sua vida
A mesma forma que dão à sua poesia
A forma do vento
Forma nenhuma
Apenas uma brisa sutil de verdade e liberdade.
Muito bom! Ótima mensagem.
ResponderExcluirPaulinho, meu irmão,
ResponderExcluirMuito obrigado pela poesia.
Me dás força neste meu processo de abolição...
Todos os dias tento ser Livre num lugar aonde nunca se pode ser escravizado....mas que, por tanto tempo de insegurança e medo, sinto as marcas da Senhora Desaprovação.
Não sei se concordas, mas tento ser Monstro como tu és...
Não tenho "alta literatura",
só tenho o que está abaixo dos meus pés...
Grande Abraço.
Muito obrigado, meu irmão.
Ricardo Evandro (Escravo de mim mesmo).
A alta literatura nunca poderá ser mais do que o que está abaixo dos nossos pés, meu amigo.
ResponderExcluirÉs escravo da forma que te tentam impor, mas de longe és um dos mais talentosos colaboradores daqui sem saber que és.
Ricardo, a única coisa que pode ser desaprovada é a atitude de se deixar a verdade de lado em prol da beleza. O belo e o feio devem ser conceitos abolidos daquilo que consideramos arte, e quem o disse não fui eu e sim Beethoven.
A poesia meu amigo é um movimento de dentro para fora e não o contrário.